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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Iniciativa Eve - Missão 001 (parte 2): Caim e Abel


Ano 1 - Dia 178

A reforma no centro espacial já começou, mas isso não quer dizer que todas as atividades foram suspensas, até porque a chegada da Missão Eve ao planeta violeta estava prestes a acontecer. Assim, os engenheiros do centro de controle remoto largaram temporariamente suas férias para cuidar da nave robô.


O Missão Eve faz os últimos ajustes em sua trajetória. O alvo é uma órbita de 500 Km de altitude, onde ele irá largar o pequeno satélite que fará a ligação entre Kerbin e a superfície de Eve.


O foguete nuclear é acionado em força total para permitir a captura da nave pela gravidade de Eve. Belas imagens do planeta são captadas, e Jordana Kosta, que fez questão de acompanhar os procedimentos, fica animadíssima. "Tenho uma bolsa que combina muito bem com essa cor de oceano", diz a socialite.


O EveSat I é liberado, e parece funcionar bem.


Em seguida, a nave desacelera para descer a uma órbita mais baixa, e começar a entrada na atmosfera de Eve. O foguete nuclear será desconectado e cairá no solo.


A sonda, já livre do foguete, enfrenta o atrito com a densa atmosfera de Eve. Os projetistas percebem aqui que deveriam ter incluído um escudo de calor, mas felizmente os materiais da sonda são resistentes e ela não parece sofrer nenhum dano, exceto na pintura.


Os paraquedas se abrem e a sonda começa a perder velocidade.



A cerca de 500 m do solo, os paraquedas se abrem completamente, e a sonda desce suavemente. O nome escolhido para a sonda foi "Caim"


Finalmente Caim toca o chão duro e cor de rosa de Eve, e libera o pequeno jipe robô batizado de Abel. O jipe é pouco mais que uma câmera com rodas e painéis solares, já que a maioria dos instrumentos científicos estão na sonda. As primeiras leituras de Eve indicam um desafio para futuras missões tripuladas: o planeta tem gravidade de 16.7 m/s², em contraste com os 9.81 m/s² de Kerbin; pressão atmosférica 5 vezes maior que o planeta natal dos kerbals; e temperaturas que chegam a 150° Celcius.


Nada disso incomoda o Abel, entretanto, e o pequeno jipe parte para sua exploração da superfície, deixando para trás a sonda.


A primeira parada de Abel será num dos pequenos lagos ao pé daquela cordilheira rochosa. Os cientistas estão muito interessados em descobrir a composição do líquido rosa que resiste a temperaturas muito acima do ponto de ebulição da água. Há quem arrisque o palpite de que seria suco de framboesa.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Operação Pasárgada - Missão 009: Evacuando a estação espacial


Ano 1 - Dia 175

Apenas dois dias após a perda de comunicação com o satélite Kerbuleco III, o doutor Kerbraga convoca uma coletiva de imprensa. A expectativa dos jornalistas é de que ele fale a respeito do problema com o satélite, das dificuldades financeiras do programa espacial e dos boatos a respeito de um novo patrocínio.

Diante dos repórteres dos principais jornais e redes de TV do país, o doutor Kerbraga anuncia que a exploração kerbrasileira está temporariamente suspensa, e que foi ordenada a evacuação da estação espacial Pasárgada. A reação entre os jornalistas é de profundo espanto.


O doutor explica que, enquanto eles conversam, a evacuação já começou. A bordo do Avexado II, que estava acoplado à estação, os kerbonautas Teodorico Kervalho e Tom Kerbatista se preparam para retornar à superfície.


Enquanto o Avexado II aguarda o momento certo de queimar seu combustível restante para o retorno ao centro espacial, o doutor Kerbraga revela que a equipe de engenheiros continua a trabalhar na tentativa de restabelecer contato com a base em Minmus. Entretanto, tudo indica que o Kerbuleco III sofreu uma falha catastrófica e a comunicação só poderá ser restituída com o envio de um novo satélite.

 

O burburinho entre os jornalistas continua crescendo, mas o doutor Kerbraga adianta que a equipe em Minmus não será abandonada. Ele ressalta que a suspensão das atividades do centro espacial será apenas temporária, e que a base Arcádia é auto-sustentável. Portanto, a sobrevivência de Severino e seus colegas está garantida, a não ser que ocorra algum desastre.

As atividades do centro espacial serão retomadas após uma extensiva reforma. Os prédios serão demolidos e reconstruidos a partir do zero, e o centro espacial contará com novas instalações para o controle da missão e o treinamento dos kerbonautas.


Enquanto isso, a três quilômetros da conferência, o Avexado II termina o seu pouso e Tom Kerbatista é o primeiro a sair. O administrador do hotel orbital mal consegue ficar em pé, após cercad de 80 dias em gravidade zero. Sorte dele que o turno de 100 dias originalmente previsto foi reduzido, devido à reforma planejada.


Ao mesmo tempo em que o Avexado II descia rumo ao solo, o lançamento do Doninha I era preparado. Como havia quatro kerbonautas em Pasárgada e apenas três cabiam no Avexado II, a equipe foi dividida e dois deles ficaram para trás. Quem irá buscá-los a bordo do avião espacial é o piloto Armando Kerduarte.


Enquanto o Doninha I decola rumo ao espaço, o doutor Kerbraga começa a responder às perguntas dos repórteres. A primeira pergunta é a respeito dos boatos de um possível patrocínio particular para o programa espacial.

O doutor explica que o financiamento para a reforma e as futuras missões será providenciado por uma organização não governamental conhecida apenas como "Consórcio". O Consórcio, a princípio, receberá verba de três fontes principais.



O doutor continua a explicação enquanto o Doninha I manobra para se aproximar de Pasárgada. A primeira das fontes de financiamento do Consórcio vemda fundação Kering. O milionário idoso e recluos Hermann Kering decidiu passar os últimos anos de sua vida no espaço e se tornará um habitante permanente do hotel orbital em Pasárgada, e para isso adquiriu os direitos de uso das instalações anteriormente cedidas à Fundação Praxis, pagando uma soma considerável.


Com o Doninha I acoplado a Pasárgada, os dois últimos tripulantes da estação passam à nave e se preparam para partir. Enquanto isso, o doutor explica que a segunda fonte vem da fortuna do empresário Sinfrônio Kosta. Sinfrônio faleceu menos de um mês após sua visita à estação Pasárgada, deixando sua fortuna para a última esposa, Jordana. Por sua vez, Jordana Kosta gostou tanto de viajar ao espaço que decidiu financiar novas missões e participar delas. O sonho da nova rica é pousar em Eve, já que os tons violetas do planeta combinam muito bem com as suas roupas favoritas.


O Doninha I começa a sua descida rumo à superfície, e o doutor Kerbraga termina a sua explicação, dizendo que a terceira fonte de verba do Consórcio também vem de um ex-turista espacial. O magnata da informática Tony Kardoso, um grande fã da exploração espacial, doou toda a sua fortuna para o centro, em troca de ajudar a planejar e participar de uma expedição para a colonização de Laythe, a lua oceânica de Jool.



Os jornalistas ficam muito impressionados com a novidade, e enquanto fazem mais algumas perguntas ao doutor Kerbraga, o Doninha I termina a sua descida. Só que, por um pequeno erro de cálculo, o avião espacial acaba passando direto por sobre o centro espacial e tem de dar meia volta para conseguir pousar na pista.



Felizmente tudo corre bem e o Doninha I pousa em segurança, marcando o fim de uma era na exploração espacial kerbrasileira. O saldo é positivo, já que nenhuma vida foi perdida e ocorreram apenas alguns pequenos acidentes. Mas o sonho não acabou, e a expectativa é de que a nova fase do centro espacial traga ainda mais sucesso para esses intrépidos exploradores.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Projeto Minmus - Missão 009: Expandindo Arcádia



Ano 1 - Dia 171

Em meio a especulações a respeito da falência do programa espacial kerbrasileiro, o doutor kerbraga surpreende a comunidade científica com o anúncio de mais uma missão dedicada a expandir a base permanente em Minmus.


Mais um foguete do modelo Hecatombe I é montado e preparado para o lançamento, e começam a circular boatos de que o doutor Kerbraga teria conseguido um patrocínio milionário junto À iniciativa privada, mas o chefe do centro espacial se recusa a confirmar.


O casulo protetor é ejetado fora da atmosfera, e podemos conferir os quatro novos módulos que irão fazer parte da base Arcádia.


O estágio atômico da nave se desprende e se prepara para a injeção rumo à órbita de Minmus. Enquanto isso, o primeiro estágio usa o restante de seu combustível para retornar a Kerbin e cair no oceano.


Na metade do caminho, a nave ajusta sua trajetória.


Enquanto os novos módulos se aproximam da órbita da pequena lua, os tripulantes de Arcádia se preparam para recebê-los reabastecendo o módulo de pouso Porretinha. Notem que o foguete de reabastecimento apelidado de "Porretão" estava na superfície nessa época, e só seria lançado para o Posto Minmus I alguns dias depois.


 O porretinha decola rumo ao encontro com os novos módulos.


Com a nave já em uma órbita estável ao redor de Minmus, o Porretinha se aproxima para a acoplagem.


O módulo robô, pilotado remotamente por Severino, carrega dois dos quatro módulos para a superfície de Minmus.


O pouso ocorre sem complicações.


Ainda com uma quantidade de combustível suficiente para outra viagem, o módulo retorna ao espaço para buscar os outros dois módulos.


O Porretinha se aproxima novamente da nave.


O módulo de pouso se conecta aos dois módulos estruturais, e deixa o Hecatombe I em órbita.


O segundo pouso também transcorre sem incidentes.


O porretinha deposita suavemente os dois módulos no solo, e pousa em seguida.


É hora de colocar tudo em ordem. A bordo do jipe Cambito, os kerbonautas Matias Kerbastos e Marcos Kerbelo buscam o primeiro módulo.


Esse novo módulo contém dois habitats infláveis que irão aumentar em muito a área habitável da base. O módulo é conectado no lugar da estufa hidropônica, que foi temporariamente desconectada para abrir espaço para a nova configuração da base.


Eventualmente todos os módulos são conectados, e Arcádia fica com uma aparência muito próxima da sua versão final. O Porretão é enviado para o seu encontro com o Posto Minmus I e tudo parece transcorrer bem. É claro, então, que alguma coisa tinha que dar errado.

Três dias após a chegada dos novos módulos a Minmus, o centro espacial perde a conexão com o satélite Kerbuleco III. Sem essa ligação, é perdida toda a comunicação com a superfície de Minmus, incluindo a base Arcádia. O programa espacial kerbrasileiro passa por um momento tenso, e os engenheiros aguardam pacientemente que o defeito no satélite seja apenas temporário, e que nada de ruim tenha acontecido aos kerbrasileiros em Arcádia.

domingo, 28 de julho de 2013

Colonização Jooliana- Missão 001: Investindo no futuro


Ano 1 - Dia 166

Com a janela de transferência para o planeta Jool prestes a se abrir, o doutor Kerbraga decidiu que o programa espacial kerbrasileiro não podia perder a oportunidade de enviar uma missão robótica para investigar Laythe, o misterioso satélite oceânico do maior planeta do sistema kerbolar, mesmo que isso significasse uma dívida ainda maior para o centro espacial.


Os engenheiros procuraram reduzir os custos ao máximo. O foguete usado seria um primeiro estágio reciclado de um Hecatombe I usado para enviar módulos para Arcádia. A nave, batizada de "Missão Jool I", foi construída a partir das peças sobressalentes do foguete que levou o Porreta I até Minmus.


Apenas o satélite e o escudo de calor eram novos, e isso porque o doutor Kerbraga foi convencido de que usar a atmosfera de Jool para aerofrenagem seria a alternativa mais econômica.


Como a carga é muito menor do que o peso que o estágio 1 do Hecatombe foi projetado para erguer, o foguete consegue chegar a uma órbita de cerca de 500 Km de altitude.


O Missão Jool I se desacopla do foguete, e irá aguardar o momento certo para o lançamento.


Quando chega a janela de transferência, a nave começa a queimar seu combustível para entrar em uma trajetória rumo a Jool. É uma queima longa, mas mais longa ainda será a viagem: terão passados mais de 130 dias até que o Missão Jool I entre na esfera de influência do gigante gasoso.