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domingo, 6 de outubro de 2013

Desbravando Duna - Missão 001 (parte 17): Deixando Duna


Ano 2 - Dia 135


Finalmente os astros se alinharam na posição certa para uma viagem de retorno eficiente de Duna até Kerbin. Para a tripulação da Hiperbólica, é a chance de ocupar as mentes com outra coisa que não o terrível acidente que custou a vida de um deles.


A Hiperbólica se desacopla do seu tanque descartável, que ficará orbitando o planeta vermelho junto com o Marrento I. Não faz sentido gastar delta v com equipamento que poderá ser aproveitado em futuras missões em Duna.


A nave aciona o seu potente motor atômico, e vai deixando para trás o recém-batizado Posto Duna I.


Gradualmente, a nave acelera até chegar a uma trajetória de escape em relação a Duna. Daí, só restará uma manobra no meio do caminho para ajustar o curso, e em um mês, nossos intrépidos kerbonautas estarão de volta a seus lares.


Enquanto isso, em Kerbin, a investigação a respeito da explosão do Porretão decobriu as causas do acidente. Ao que parece, algumas das peças importadas não passaram nos testes de qualidade, e mesmo assim foram utilizadas. Um tanque de monopropelente, em particular, tende a explodir se mantido cheio por longos períodos.

Entre as naves atualmente em serviço, um modelo em especial utiliza essas mesmas peças: o Hecatombe I. Ficou decidido, então, que para evitar o risco de danificar equipamento valioso, essas naves teriam de ser abandonadas e destruídas. Das quatro naves desse tipo existentes, três são descartadas. Uma delas, que aguardava a janela de retorno para Kerbin em órbita de Eve, se desatraca do Posto Eve I e é derrubada no planeta. Outra, em órbita de Minmus, é desacoplada do Posto Minmus I e derrubada na superfícia. A terceira, já em Minmus, é detonada no local.

Somente uma nave Hecatombe I permanece em atividade: a que carrega a sonda Insustentável I, rumo a Laythe. Os engenheiros torcem para que nenhuma explosão ocorra até a nave cumprir sua missão.


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